6 de junho de 2009

Eleições para o Parlamento Europeu, para a Assembleia da República e para as autárquicas - três juntas podem não ser seis bois (4)


1. Trinta e cinco anos após...
2. Três eleições numa?
3. Votar para a Assembleia da República.

4.Votar para o Parlamento Europeu
Na Europa as coisas não estão melhores. Mais uma vez, a escolha dos portugueses nas eleições europeias resume-se, essencialmente, aos cinco grandes deputados (cabeças de cartaz) / partidos do costume. É certo que os deputados europeus portugueses, cabeças de cartaz ou funcionários partidários eleitos por arrastamento, são mais livres na Europa, pois estão mais longe das respectivas lideranças partidárias. Mas acontece que isso não os coloca mais próximo dos seus eleitores. Pelo contrário, convenceram-se que a Europa só pode ser construída nas costas dos cidadãos. Converteram em acto de coragem o agir contra a opinião pública. As eleições para aprovar tratados repetem-se em cada Estado-Membro, quantas vezes for necessário, até obter o resultado desejado. E assim se esvazia a Europa de sentido. São a favor da Europa os Estados-Nação quando recebem fundos e contra quando pagam.
Os interesses jogam com os Estados-Nação e os seus egoísmos para levar à sua avante. E levam. A miopia é tão grande que poucos entendem o quão essencial é à paz mundial a adesão da Turquia à U.E.. Areia cultural e religiosa é lançada para os olhos, quando o problema é ninguém querer pagar a factura. A factura da adesão da Turquia. A seguir, quiçá, Israel, Palestina, Norte de África, territórios que fizeram parte do império romano, também deveriam aderir, a bem da paz mundial! A nossa experiência histórica de Nação diz-nos que Portugal foi grande quando fez conviver no seu território Cristãos, Islâmicos e Judeus, num projecto comum – Os Descobrimentos. E decaiu quando se tornou xenófobo e persecutório.
Que nos oferecem os nosso cinco grandes deputados / partidos nesta escala? Pouco. Em quem votar? É difícil a escolha, porque repetitiva e de alguma forma inconsequente. Escolha-se, mas pense-se, fundamentalmente, em exigir mais representação, dos nossos representantes, e maior transparência nos processos europeus de decisão. Nesse sentido, porque não exigir que a cabeça da Comissão Europeia seja directamente eleita (o presidente e dois vice presidentes, um para os negócios estrangeiros e outro para a economia). Talvez isso contribuísse para ultrapassar o fenómeno dos egoísmos nacionais nos processos europeus de decisão. Exigir também o aprofundamento das ligações entre o Parlamento Europeu e os parlamentos nacionais, para que os temas nacionais sejam discutidos nas suas dimensões europeias e vice-versa.
(continua)

1 comentário:

smith disse...

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